Aura Minerals prevê ramp-up da operação de Almas, no Tocantins, a partir de maio
Mineradora divulgou os resultados de 2022, quando obteve crescimento de 53% no lucro líquido em relação ao ano anterior
Em 2022, a Aura Minerals registrou lucro líquido de US$ 66,5 milhões, um aumento de 53% em relação ao ano anterior. Diversos fatores contribuíram com os resultados expressivos da companhia, de acordo com o CEO da Aura Minerals, Rodrigo Barbosa
“2022 para a Aura Minerals foi um ano de consolidação e expansão, que vão continuar em 2023. Afinamos nossa maneira de trabalhar enquanto empresa jovem, disruptiva, por meio da Cultura Aura 360, seguimos nossas estratégias enquanto negócio, com foco em minas em estágio operacional ou com expectativa de entrada em produção no curto e médio prazos. Esses foram alguns fatores essenciais para os resultados expressivos que alcançamos”, comenta o CEO.
A companhia teve uma produção total de 67.663 onças de ouro equivalente (GEO) no 4º trimestre de 2022, a segunda maior da história da Aura Minerals num único trimestre. No mesmo período, a receita líquida também teve evolução positiva, registrando aumento de 30% em comparação ao 3T22.
Fatores desfavoráveis também influenciaram nos resultados apresentados pela companhia, como a baixa nos preços dos metais e a queda da produção em Honduras. E o resultado desses aspectos foram queda de 6% na produção, de 7% na receita líquida e de 33% no lucro bruto, todos em comparação a 2021.
“Um negócio saudável, além de crescer, ser criativo, responsável, também antecipa e se prepara para situações adversas do mercado e outros fatores externos. A atual gestão da Aura Minerals tem esse direcionamento e busca blindar ao máximo a empresa. Além de reagir com medidas assertivas e rápidas para mitigar danos”, detalha o executivo.
Operações brasileiras
Em 2022, a Aura Minerals investiu mais de US$ 100 milhões divididos em todas as operações e projetos, e boa parte desses recursos foram aplicados no Brasil, na operação EPP, no Mato Grosso, na construção de Almas, no Tocantins e nos projetos de Matupá e São Francisco, no estado de Mato Grosso.
Em 2023, estão previstos o ramp-up da operação de Almas (TO), a partir de maio, e o avanço dos projetos de Borborema (RN) e Matupá (MT). Além disso, a empresa adquiriu recentemente direitos minerários do Projeto Serra da Estrela, localizado no Estado do Pará, na área de Carajás, que é um dos distritos poli metálicos mais importantes do mundo.
Projeções para 2023
A Aura Minerals planeja investir entre US$ 80 milhões e US$ 93 milhões em 2023. Com o ramp-up de Almas (TO), estima que a produção atinja o patamar de 254 a 292 mil GEO no ano, o que representa um aumento de até 20% em comparação com 2022.
Além do início da operação de Almas (TO), a empresa tem outros dois projetos avançados, Borborema (RN) com início das obras em junho e Matupa (MT), para início do ano que vem. Com a conclusão destes três projetos, a mineradora espera alcançar 450 mil Oz Equivalentes anualizadas no final de 2025, o que representa um expressivo crescimento de 86% comparado a 2022.
Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals (foto: Aura Minerals)
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